Sobre mim
Marilu Cruz
Marilu Cruz (Belém, 1985) é fotógrafa e psicóloga. Sua produção visual tem como foco as relações entre corpo, território e memória no contexto amazônico, com especial interesse pelas formas de resistência afetiva e pelo cotidiano. Trabalha com fotografia digital, analógica e instantânea, explorando a imagem como linguagem de escuta, pertencimento e reconstrução de identidade.
Seu trabalho transita entre o documental e o poético, evocando ancestralidade, sensibilidade e força. Participou de processos formativos com Luiz Braga, Elza Lima e Miguel Chikaoka, e mantém uma atuação contínua na Ilha do Marajó.
Desde 2023, integra o projeto Maretórios Amazônicos (UFPA/UFPR/UNIFESP), contribuindo para o registro imagético da comunidade tradicional de pesca do Jubim (Salvaterra, PA), dentro de um processo horizontal de ensino e escuta. Em 2024, ministrou oficinas de fotografia e promoveu uma exposição na própria comunidade. No ano anterior, documentou os Jogos de Identidade Quilombola na comunidade de Mangueiras.
Musicista, dançarina e palhaça recém-formada, Marilu fotografa a vida em Belém entre os acordes da noite e os ruídos suaves das feiras ao amanhecer. Uma de suas imagens ilustra a capa do single “Sereia do Tocantins”, dos músicos Rafael Veredas e Paulo Moreno.
Cria ensaios fotográficos autorais que atravessam o espaço entre o vivido e o sonhado, como forma de narrar subjetividades — flutuando entre o retrato documental e o imaginário afetivo.
Sua experiência como psicóloga, especialmente junto a pessoas neurodivergentes, atravessa sua prática artística — tecendo pontes entre cuidado e criação. A incorporação da fotografia analógica nos últimos anos intensificou seu mergulho na imagem como gesto afetivo, político e de memória.
Suas obras podem ser adquiridas em fine art por meio da Galeria Visagem, em Belém (PA).

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